APS: entrada única ou por adesão, qual a melhor escolha para a empresa?

APS: entrada única ou por adesão, qual a melhor escolha para a empresa?

APS: entrada única ou por adesão, qual a melhor escolha para a empresa?

A Atenção Primária à Saúde (APS) é uma forma diferenciada de prestar o cuidado em saúde para as pessoas. Pois, o foco é na saúde e não na doença. 

A APS têm sido um atrativo para o mercado empresarial. Pelo seu jeito de cuidar das pessoas – que coloca o indivíduo no centro do cuidado, identifica suas necessidades de forma singular e pactua as metas pessoais e os caminhos para atingí-las.  Historicamente as empresas conhecem o custo assistencial, mas não conseguem evitar e tratar precocemente os diferentes problemas de saúde. Com isso, muitas empresas optam pela implementação de Clínicas de APS para o cuidado de seus colaboradores.

Entre os benefícios que uma empresa pode oferecer para o seu colaborador, o cuidado com a saúde é um dos mais desejados. Em um estudo desenvolvido pelo Society for Human Resource Management (SHRM), 78% dos colaboradores afirmam que um plano de saúde é importante na decisão de aceitar, ou não, um emprego. 

Neste blog post vamos explicar as diferenças entre as principais formas que os colaboradores têm para acessar uma clínica de APS: a entrada única ou por adesão e as vantagens e desvantagens de cada escolha. Boa leitura!

Entrada única, ou, também chamada de porta de entrada obrigatória

A Holanda foi o primeiro país a implementar a entrada única. Por lá, obrigatoriamente a unidade de saúde é a porta de entrada de todo o sistema, sendo filtro para os problemas apresentados aos demais especialistas. Este modelo se chama gatekeeper. Nele, para o paciente acessar um especialista, precisa passar pelo médico de família e comunidade. Assim sendo, os generalistas são responsáveis pelos serviços de primeiro contato para a maior parte dos problemas apresentados pelas pessoas, independentemente da idade e gênero. 

A relação médico-paciente é um dos tópicos mais importantes e aplicados no sistema. Além disso, a Holanda é uma das principais referências quanto ao uso de prontuário eletrônico, o que facilita a comunicação e identificação do histórico do paciente.

Pela entrada única, o colaborador utiliza a APS e é atendido pelo médico de família e comunidade para a avaliação inicial e identificação dos riscos e das necessidades. Portanto, todo e qualquer atendimento em saúde que o colaborador necessitar, o primeiro passo é acessar a Clínica de APS. Na clínica ele receberá o primeiro atendimento e somente a partir daí inicia o processo de coordenação do cuidado. Caso a sua queixa em saúde não possa ser resolvida na própria clínica, ele é encaminhado para o atendimento que melhor se encaixar na sua necessidade. 

Quando a consulta é realizada por meio da APS Digital, ou seja, 100% online, e o profissional entender que é necessário o atendimento presencial, este será encaminhado para outro profissional.

Por adesão

Neste formato de organização dos serviços o colaborador tem a liberdade de escolher, ou não, a Clínica de APS. 

Caso ele opte por seguir com o modelo tradicional de cuidado, ou seja, mais focado na queixa do dia, teremos a ausência da coordenação do cuidado. Isso dificulta a verificação do engajamento ao plano de cuidado que é realizada pelos profissionais da atenção primária à saúde nos processos de navegação e de monitoramento do cuidado. 

Dessa forma o colaborador fica “solto” para decidir o que é melhor para a sua saúde, ou até mesmo, procurar assistência em saúde somente em momentos de agravo, ou da doença já instalada (e, muitas vezes, de forma silenciosa e com prejuízos maiores). 

Visto que, no modelo tradicional tem-se a fragmentação do cuidado, a ausência de previsibilidade dos gastos e da integração da saúde assistencial com a saúde ocupacional da empresa. Pontos que podem resultar em números elevados de absenteísmo e afastamentos por doença.

Entrada única ou por adesão: A integralidade do cuidado na APS

O cuidado integral é prioridade nas Clínicas de APS. As pessoas tendem a se sentirem mais satisfeitas com o atendimento integral e percebem que a assistência, neste modelo, é mais efetiva. Em outras palavras, a integralidade é um conjunto de serviços realizado pela equipe de saúde, que atende às necessidades mais comuns da população. Engloba ainda, a responsabilização pela oferta de serviços e o reconhecimento adequado dos problemas biológicos, psicológicos e sociais que causam as doenças.

Com o histórico de saúde do colaborador em mãos, o profissional tem o controle de todos os atendimentos realizados. O que colabora para evitar que exames e procedimentos desnecessários sejam feitos. Além disso, as internações e complicações de doença são evitadas. A APS colabora para a redução dos custos diretos e indiretos com saúde.

Quais os benefícios para as empresas?

Com o cuidado à saúde física e mental em dia, a produtividade dos colaboradores tende a melhorar. Como nos mostra um estudo realizado pela Universidade da Califórnia que identificou que um trabalhador feliz é, em média: 31% mais produtivo, três vezes mais criativo e rende 37% a mais em comparação com outros.

Neste sentido, a promoção e o cuidado à saúde diminuem as doenças causadas pelo trabalho. O uso adequado de EPI ‘s, as medidas de segurança colocadas pelas empresas, o treinamento e o conhecimento das pessoas, também). Por exemplo, lesão por esforço repetitivo, doenças respiratórias e especialmente as doenças mentais, como o Burnout.

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