Transformação digital na Saúde: mudanças que impactam na sinistralidade e na qualidade

Transformação digital na Saúde: mudanças que impactam na sinistralidade e na qualidade

AsQ_Artigo_Vilma - mulher face digital

Por Vilma Dias – Diretora de Relações Institucionais e Mercado na AsQ.
As organizações exponenciais possuem capacidade de desenvolverem soluções dez vezes mais rápidas, com custo menor e com maior qualidade, quando comparadas com as organizações tradicionais. O que as tornam diferentes? Inovam de maneira transformadora e não somente de forma incremental. Confira no artigo, como o setor saúde pode conquistar novos resultados com a transformação digital.

É preciso mudar o status quo

Fazer diferente, atualmente, perpassa pelo uso de tecnologias que favorecem a automação, a predição e a conquista de resultados favoráveis à sobrevida das organizações.

Não tem sido fácil a mudança do status quo, mas é extremamente necessária na medida em que a natureza da nova economia possui muita volatilidade, incertezas, complexidade e ambiguidade: a natureza da nova economia é VUCA (Volatility, Uncertainty, Complexity and Ambiguity). A volatilidade se relaciona com as mudanças frequentes e que demandam rápidas reações e, cenários dos quais cada vez mais, não temos o controle. A incerteza se relaciona a estes mesmos cenários, cada vez menos familiar, imprevisível e que exigem a tomada de decisão, mesmo com poucas informações. A complexidade é devido às múltiplas interdependências, interconectividade global que obriga a todos de ter visão sistêmica do ambiente com o qual lidamos todos os dias. Os acontecimentos do mundo todo interferem diariamente em nossos negócios. A ambiguidade advém da necessidade que temos de nos adaptar às mudanças devido às múltiplas perspectivas e interpretações dos momentos e da realidade como um todo.

É necessário acompanhar as mudanças da tecnologia

Segundo a Lei de Moore a computação eletrônica dobra a cada 18 meses (Gordon E. Moore, cofundador da Intel). É preciso acompanharmos.

Todo este ambiente nos coloca diante da necessidade de novos caminhos da gestão e das práticas e da troca de paradigma: sair de um pensamento de escassez para um pensamento de abundância. No primeiro temos medo que falte e competimos, e esta competição gera uma falta que, ao final, não tem para todo mundo. No segundo, ao invés de competir, colaboramos para criar e, com isso, aumentamos o fluxo, nos tornamos mais inclusivos e geramos a abundância, ou seja, tem para todos. Com a transformação digital e a abundância, conseguimos inovar, desmonetizar as inovações e democratizá-las. Um movimento de tornar mais disponível o que se tem e utilizar os que os outros disponibilizam, permitindo que a cocriação se materialize. Então, o mundo se reinventa, de forma diferente entre as pessoas e as organizações, mas de forma cada vez mais colaborativa e exponencial.

Resolvendo as dores das organizações

E como as “dores” de uma organização podem ser resolvidas? Quanto mais os valores, os conhecimentos e as aspirações forem alinhados, melhor será o processo de identificação dos estágios dos problemas, das necessidades de solução e das possibilidades de ambas as partes.

Nesta caminhada no mercado da Saúde Suplementar, tenho observado que os processos operacionais das Operadoras de Planos de Saúde possuem os mesmos nomes, nós críticos semelhantes, mas há muitas formas de atender a cada uma delas, pois a cultura organizacional, as possibilidades tecnológicas, o entendimento dos status quo e o apetite para fazer diferente é muito diverso.

O mercado está mudando rapidamente. A epidemia do novo coronavírus tem nos mostrado que é possível e necessário efetuar ajustes rápidos e assertivos para conquistas de melhores resultados.

Tudo isso nos mostra o quanto precisamos nos tornar organizações exponenciais e que a conquista da agilidade exige redes de colaboração, eficácia, elevada adaptabilidade, encantamento do cliente, autonomia, eficácia, foco nas pessoas, processos enxutos e bem desenhados e produtos alinhados para cada tipo de necessidade, colocando a cocriação em outro patamar e sempre pensando na importância da transformação digital.

A solução que atende a um cliente de forma satisfatória, poderá causar estranheza para outro e exigir ajustes. Os estágios são diferentes, entendê-los, desvendá-los, respeitá-los é um exercício imprescindível para que os resultados sejam robustos, em tempos diferentes.

 

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