Já está valendo a nova classificação da Síndrome de Burnout no padrão global de informações e diagnósticos da OMS.
Nesse início de ano várias instituições promovem a Campanha Janeiro Branco, o objetivo é chamar a atenção para as questões e necessidades relacionadas à Saúde Mental e Emocional das pessoas. Entre elas, podemos incluir a Síndrome de Burnout, que passou a ser conceituada pela OMS, como resultante do estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso.
Segundo a definição da OMS, o Burnout é caracterizada por três dimensões:
- sentimentos de exaustão ou esgotamento de energia;
- aumento do distanciamento mental do próprio trabalho, ou sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao próprio trabalho;
- redução da eficácia profissional.
Para a psicóloga e orientadora profissional Vivian Moreno, a padronização na classificação da síndrome, ajuda os profissionais a buscarem os melhores tratamentos para os seus pacientes, além de uma compreensão melhor sobre os sintomas e diagnóstico.
Vivian Moreno, gravou um episódio no Podcast AsQ sobre o tema, na conversa a psicóloga destacou ainda, que o Burnout não atinge apenas o profissional que faz parte de uma organização, mas trabalhadores como um todo, desde autônomos a empresários.
Como lidar com o colaborador com Burnout
Para Vivian Moreno, a irritabilidade causada pela síndrome pode levar o colaborador a pensar que não ama mais sua profissão ou seu trabalho, e que mesmo cansado o paciente não consegue se permitir ter um descanso ou horas de lazer, o que pode levar a níveis severos dos efeitos ocupacionais.
Ela alerta os gestores para que fiquem atentos a saúde emocional de seus colaboradores e que orientem a busca por ajuda. O tratamento inicialmente é feito por um psicólogo, caso o diagnóstico seja mais grave, a pessoa precisará ser encaminhada para um psiquiatra que vai avaliar o uso de medicamentos.
A AsQ promove o cuidado do colaborador como um todo. Saiba mais sobre nosso trabalho acessando o link.