Combate ao Câncer marca o dia 04 de Fevereiro

Combate ao Câncer marca o dia 04 de Fevereiro

Combate ao Câncer

O Dia Mundial de Combate ao Câncer é uma campanha criada pela União Internacional para o Controle do Câncer – UICC para inspirar mudanças e mobilizar ações. Por isso, a UICC utiliza como estratégia produzir campanhas com duração de três anos.

A nova campanha abordará as barreiras que impedem as pessoas em todo o mundo de terem acesso aos cuidados fundamentais para o controle do câncer e terá como tema a equidade no controle do câncer. O objetivo da campanha é mostrar a importância de termos um mundo com acesso a serviços de câncer melhores e mais justos para todos.

De acordo com a UICC, 70% das mortes por câncer ocorrem em países de baixa e média rendas. Condição social, nível educacional e fatores culturais, étnicos, de gênero e idade estão entre os aspectos que podem influenciar a conscientização sobre a prevenção do câncer, a realização de exames periódicos, bem como a dificuldade para se obter diagnóstico e tratamento.

O combate ao câncer

Segundo informações do Instituto Nacional do Câncer o INCA, o câncer é um termo que abrange mais de 100 diferentes tipos de doenças malignas que têm em comum o crescimento desordenado de células, que podem invadir tecidos adjacentes ou órgãos a distância.

Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.

Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Quando começam em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, são denominados carcinomas. Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos, como osso, músculo ou cartilagem, são chamados sarcomas. Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes, conhecida como metástase.

Atualmente, muitos tipos de câncer são curados, desde que tratados em estágios iniciais, o que reforça a importância do diagnóstico precoce. Por isso, é importante realizar alguns exames para detectar o câncer o mais precocemente possível.

O desafio da gestão com pacientes oncológicos internados

A gestão do paciente oncológico é um desafio tanto para Operadoras de Planos de Saúde (OPS) quanto para o sistema público. Os últimos dados da Organização Mundial de Saúde — OMS, apontam o câncer como a segunda causa de mortes no mundo em 2020, com mais de 10 milhões de casos registrados.

A incidência da doença aumenta com a idade, pois os fatores de risco para certos tipos de câncer se acumulam, e a resposta do organismo diminui. As principais causas de câncer são: uso de tabaco, abuso de álcool, dieta não saudável, sedentarismo e poluição do ar, além de infecções crônicas, como hepatites.

Os pacientes com câncer precisam de um tratamento efetivo  que de fato entregue resultado e mais qualidade de vida. Proporcionar o cuidado adequado ao paciente oncológico sustentado pelas evidências científicas, além de fortalecer o engajamento, impacta diretamente nos resultados da Operadora.

Em outubro de 2021, conversamos sobre o tema com  Vilma Dias  – Enfermeira, Diretora na AsQ, e Dr. Cid Gusmão – Oncologista Clínico, Fundador do Centro de Combate ao Câncer,  Diretor Médico da ONCOH – Organização Nacional de Clínicas de Oncologia e Hematologia.

Na entrevista, Dr.Cid ressaltou que uma das formas de controlar o impacto do custo nas operadoras é por meio da gestão  da jornada do paciente. Avaliando quais os melhores procedimentos e mais adequados para cada caso, buscando um melhor desfecho tanto para o paciente quanto para a operadora. 

Vilma Dias, destacou também a estratégia da Gestão de Saúde Populacional. Segundo ela,  é preciso existir uma entrada das pessoas por um serviço que avalia bem os pacientes conforme seu risco para câncer e conte com uma rede integrada de prestadores buscando os melhores resultados no cuidado aos pacientes portadores de câncer.

A rede de prestadores não pode estar solta, desconexa, é mandatório a troca efetiva e o cuidado da pessoa em todos os aspectos (bio, psico e social). O trabalho hoje feito pela AsQ, empresa onde atua como Diretora, consiste na formação de equipes atuando em rede, com forte diálogo entre os especialistas de cada área, buscando um suporte personalizado para os pacientes, trazendo  mais efetividade no tratamento com redução de custo para a operadora.

Entretanto, Vilma Dias, reconhece que fechar esse conjunto de variáveis não é fácil. Exige bastante dedicação, conhecimento, esforço e mensuração, com métricas (indicadores chaves) e estabelecidas e que avaliam a percepção de cuidado das pessoas, os desfechos, os custos e a sustentabilidade do trabalho. 

Para acessar o texto completo “O desafio da gestão com pacientes oncológico internados”Para ver ou ouvir a entrevista completa da Vilma Dias e o Dr. Cid Gusmão no Podcast AsQ, acesse Canal da AsQ no Youtube ou Spotify.

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