Na última quarta-feira, nossa diretora de relações institucionais e mercado, Vilma Dias, palestrou no Innovation Summit & Capitol Caucus 2020, em edição online. Vilma foi a única brasileira, entre os convidados, a participar do evento, que é promovido pela Population Health Alliance (PHA), aliança internacional que une empresas do ecossistema da saúde para a melhoria do setor, da qual a AsQ Saúde faz parte. O tema deste ano foi Estratégias emergentes de gestão da saúde da população em nossa nova era de assistência à saúde.
Panorama da saúde no Brasil
A diretora da AsQ debateu sobre Inovações em saúde populacional fora dos Estados Unidos, ao lado Gregg Mayer, presidente na Gregg L. Mayer & Company, com mediação de Sandeep Wadhwa, diretor médico global na 3M Health Information Systems.
Vilma trouxe um panorama da saúde no Brasil, abordando expectativa de vida da população, gastos com saúde e o cenário dos setores público e privado. A diretora explorou também a importância da Atenção Primária à Saúde (APS) e as dificuldades para seu avanço.
“Ao analisar o setor privado, vemos que a quantidade de planos de saúde no Brasil, diminui a cada ano, devido o alto custo, crise econômica e agora com a pandemia ocasionada pelo coronavírus. Os gastos com a saúde privada no país são muito grande, temos US$ 14 milhões de despesas de assistência e US$ 1,9 milhão com despesas administrativas, além de US$ 62,5 milhões com despesas em vendas”, comenta.
Inovações nos setores público e privado
Quando questionada sobre as inovações nos setores público e privado, Vilma abordou as várias áreas de inovação existentes no país, no segmento de saúde e informou sobre as questões legais do Brasil, relativas à telemedicina, antes e depois da pandemia.
Ao falar sobre as tendências, a diretora trouxe que os pacientes serão cada vez mais digitais, que haverá aumento da realidade virtual e da realidade aumentada, assim como o aumento de parcerias no setor, com novos tipos de players.
Já a respeito da importância da atuação da AsQ para o setor de saúde do país, Vilma falou sobre o quanto damos relevância ao desfecho clínico dos beneficiários, por meio de valor em saúde e o quanto ajudamos as operadoras a melhorarem os seus custos com resultados sustentáveis e serviços personalizados.
“Possuímos várias soluções em saúde, como telemedicina, com 89% de satisfação dos clientes. Realizamos ainda, a gestão de doenças crônicas e contamos com Clínicas de APS, inclusive certificadas, conforme as regras da RN 440 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)”.
Melhorias para o país
Para finalizar, a diretora comentou, durante o evento internacional, sobre as implementações que acredita serem importantes para o Brasil, como a expansão da APS e o papel dela como organizadora do sistema de saúde, a integração do sistema de saúde e a melhoria no aprendizado e no gerenciamento da saúde populacional. Além disso, Vilma aponta para a necessidade da facilitação do uso da telemedicina, implementações de Value-Based Healthcare (VBHC), eliminação de desperdícios e conscientização das pessoas sobre a importância do autocuidado.