Como a Atenção Primária à Saúde atende ao gênero feminino, garantindo cuidados, acessos e direito à saúde?
Segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, o número de mulheres ultrapassa o de homens no país. A população brasileira é composta por 48,2% de homens e 51,8% de mulheres.
As doenças que atingem as mulheres vão muito além de problemas ligados a câncer de mama ou de colo do útero. Mas uma série de doenças crônicas e emocionais tem afetado cada vez mais a população feminina. Infarto, diabetes, hipertensão, entre outras, que podem ser evitadas ou amenizadas com orientação correta e acompanhamento.
Atenção Primária na Saúde Feminina
O atendimento integral a mulher é um diferencial no acolhimento da Atenção Primária à Saúde, sendo um de seus atributos. As ações básicas dos serviços prestados pela APS mudam a percepção da usuária sobre sua saúde e acesso à cuidados. O Ministério Da Saúde, através da Cartilha de Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres, elenca esses processos.
• a melhoria do acesso das usuárias aos serviços de saúde, modificando a forma tradicional
de entrada por filas e a ordem de chegada;
• a humanização das relações entre profissionais de saúde e usuárias no que se refere à
forma de escutar as usuárias em seus problemas e suas demandas;
• a mudança de objeto (da doença para o sujeito);
• a abordagem integral a partir de parâmetros humanitários de solidariedade e cidadania;
• o aperfeiçoamento do trabalho em equipe, com a integração e a complementaridade das
atividades exercidas por categoria profissional, buscando-se orientar o atendimento das
usuárias nos serviços de saúde pelos riscos apresentados, pela complexidade do problema,
pelo acúmulo de conhecimentos, saberes e de tecnologias exigidas para a solução;
• o aumento da responsabilização dos(as) profissionais de saúde em relação às usuárias e
a elevação dos graus de vínculo e confiança entre eles; e
• a operacionalização de uma clínica ampliada que implica a abordagem da usuária para além
da doença e suas queixas, bem como a construção de vínculo terapêutico para aumentar
o grau de autonomia e de protagonismo dos sujeitos no processo de produção de saúde.
Parece um sistema complexo e difícil de ser aplicado na prática, mas o modelo de Atenção Primária é empregado com bastante sucesso nas Clínicas de APS da AsQ. Seguindo todos os atributos da APS, conseguimos uma resolutividade de 85% a 97% dos casos.
As Mulheres na AsQ
Neste dia, também é importante destacarmos o papel da mulher dentro da gestão da AsQ. O time da empresa é composta em sua maioria por mulheres, em seu quadro de direção as mulheres também são maioria.
Uma das nossas gestoras, Dra. Carla Biagioni, Ginecologista, Obstetra e Diretora Técnica da AsQ, trabalha diretamente com a saúde da mulher e participou do Vídeocast AsQ em outubro, falando sobre prevenção e tratamento do câncer de mama. Um material muito rico de informação que você pode conferir aqui.