O desafio da gestão do paciente oncológico

O desafio da gestão do paciente oncológico

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A gestão do paciente oncológico é um desafio tanto para Operadoras de Planos de Saúde (OPS) quanto para o sistema público. Os últimos dados da Organização Mundial de Saúde — OMS, apontam o câncer como a segunda causa de mortes no mundo em 2020, com mais de 10 milhões de casos registrados.

A incidência da doença aumenta com a idade, pois os fatores de risco para certos tipos de câncer se acumulam, e a resposta do organismo diminui. As principais causas de câncer são: uso de tabaco, abuso de álcool, dieta não saudável, sedentarismo e poluição do ar, além de infecções crônicas, como hepatites.

Os pacientes com câncer precisam de um tratamento efetivo  que de fato entregue resultado e mais qualidade de vida. Proporcionar o cuidado adequado ao paciente oncológico sustentado pelas evidências científicas, além de fortalecer o engajamento, impacta diretamente nos resultados da Operadora.

Conscientizar, prevenir e reduzir

Ainda segundo informações da OMS, entre 30% e 50% dos cânceres no mundo são evitáveis. Estratégias de prevenção com base científica, detecção, tratamento precoce e cuidado adequado ao paciente oncológico são as ferramentas para se atingir esse patamar.

Na abertura da Campanha Outubro Rosa, no início do mês, o Instituto Nacional do Câncer — INCA, divulgou que 13% dos gastos federais do Sistema Único de Saúde — SUS, em 2018, com o tratamento de câncer de mama, no valor de R$ 102 milhões de reais, poderiam ser poupados pela redução de fatores de risco comportamentais.

Os dados fazem parte da pesquisa: Número de casos e gastos com câncer de mama no Brasil atribuíveis à alimentação inadequada, excesso de peso e inatividade física, elaborada pela Coordenação de Prevenção e Vigilância, elaborada pela Coordenação de Prevenção e Vigilância (Conprev) do INCA .

O impacto nas operadoras

Essa realidade não é diferente dentro das OPS . Em entrevista ao Podcast AsQ, Dr. Cid Gusmão — Oncologista Clínico, Fundador do Centro de Combate ao Câncer, explica que devido ao longo período de tratamento, a frequência de exames e eventualmente internação, o câncer, como toda doença crônica traz um grande impacto nas finanças.

Dr.Cid ressalta que uma das formas de controlar esse custo, é por meio da gestão  da jornada do paciente. Avaliando quais os melhores procedimentos e mais adequados para cada caso, buscando um melhor desfecho tanto para o paciente quanto para a operadora. 

Vilma Dias, esclarece no Podcast que a estratégia é fazer a Gestão de Saúde Populacional com excelência e, para tanto, é preciso existir uma entrada das pessoas por um serviço que avalia bem as pessoas conforme seu risco para câncer e conte, também, com uma rede integrada de prestadores buscando os melhores resultados no cuidado aos pacientes portadores de câncer. A rede de prestadores não pode estar solta, desconexa, é mandatório a troca efetiva e o cuidado da pessoa em todos os aspectos (bio, psico e social). O trabalho hoje feito pela AsQ, empresa onde atua como Diretora, consiste na formação de equipes atuando em rede, com forte diálogo entre os especialistas de cada área, buscando um suporte personalizado para os pacientes, trazendo  mais efetividade no tratamento com redução de custo para a operadora.

Entretanto, Vilma Dias, reconhece que fechar esse conjunto de variáveis não é fácil. Exige bastante dedicação, conhecimento, esforço e mensuração, com métricas (indicadores chaves) e estabelecidas e que avaliam a percepção de cuidado das pessoas, os desfechos, os custos e a sustentabilidade do trabalho.

Para ver ou ouvir a entrevista completa da Vilma Dias e Dr Cid Gusmão no Podcast AsQ, acesse Canal da AsQ no Youtube ou Spotify. 

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